Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena (em alemão:
Maria Antonia Josepha Johanna von Habsburg-Lothringen; francês: Marie
Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine) foi uma arquiduquesa da
Áustria e rainha consorte de França e Navarra. Décima quinta e
penúltima filha de Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, e da
imperatriz Maria Teresa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos
quatorze anos de idade, com o então delfim de França (que subiria ao
trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa tentativa de
estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.
Detestada pela corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que significa "mulher austríaca" e autre-chienne, que significa "outra cadela"), Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.
Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de setembro de 1792; a família real foi posteriormente presa na Torre do Templo. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante, sendo o assunto de vários livros, filmes e outras mídias. Alguns acadêmicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e superficial, atribuindo-lhe o início da Revolução Francesa; no entanto, outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e que as opiniões ao seu respeito deveriam ser mais simpáticas.
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